Laboratório: ACHE
Modelo: Bonar 15U Bleomicina com 1 frasco-ampola
Disponibilidade: Em estoque
R$ 402,00

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Qtd

Bonar (Bleomicina) é indicado no tratamento de carcinomas e linfomas como agente único ou em associação a outros quimioterápicos. Consulte a Bula para mais informações sobre o medicamento.


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Princípio Ativo: Sulfato de Bleomicina

Apresentação: Embalagem com 1 frasco-ampola de pó liófilo e 1 ampola com 5 ml de diluente.

Laboratório: Aché

Registro M.S: 105730676

Medicamento Refrigerado (entre 2ºC e 8ºC) 

IMPORTANTE: ENTREGA DE MEDICAMENTOS REFRIGERADOS Se você reside em São Paulo ou proximidades, recomendamos selecionar a opção de entrega via TRANSPORTADORA. Desta maneira, asseguramos que seu medicamento seja entregue com segurança e mantido na temperatura adequada durante todo o trajeto, preservando sua eficácia. Para cidades fora dessa região, nossa equipe entrará em contato para fornecer informações sobre possíveis custos adicionais de frete.


(Venda somente com prescrição médica. Sem imagem do produto. Determinação da ANVISA RDC 96/2008)

Bula
Detalhes do Produto BONAR
sulfato de bleomicina 15 U
Pó liófilo injetável
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
USO INTRAVENOSO, INTRAMUSCULAR, INTRAPLEURAL E SUBCUTÂNEO.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Pó Liófilo injetável. Embalagem com 1 frasco-ampola de pó
liófilo e 1 ampola com 5 ml de diluente.
COMPOSIÇÃO COMPLETA
Cada frasco-ampola contém:
sulfato de bleomicina (equivalente a 15 U de bleomicina
base)...........................................................................8,57 mg
Cada ampola de diluente contém:
Água para injetáveis...........................................................5 ml
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Bonar é indicado no tratamento de carcinomas e linfomas
como agente único ou em associação a outros quimioterápicos.
Devido ao fato deste produto ser de uso restrito a hospitais
ou ambulatório especializado, com emprego específico em
neoplasias malignas, e ser manipulado apenas por pessoal
treinado, o item INFORMAÇÕES AO PACIENTE não consta
na bula, uma vez que estas serão fornecidas pelo médico
assistente conforme necessário.
Bonar pode provocar dano fetal quando administrado em
mulheres grávidas. Mulheres em idade reprodutiva devem
ser alertadas para evitar a gravidez durante a terapia com o
Bonar. Se o produto for utilizado durante a gravidez ou se a
paciente ficar grávida enquanto em tratamento com esta
droga, a mesma deverá estar ciente dos riscos potenciais.
Categoria de risco de uso na Gestação: D – O fármaco
demonstrou evidências positivas de risco fetal humano, no
entanto os benefícios potenciais para a mulher podem,
eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em
casos de doenças graves ou que ameaçam a vida, e para
as quais não existam drogas mais seguras.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR
MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA.
Não se sabe se o Bonar é excretado no leite humano. Pelo
fato de muitas drogas serem excretadas no leite humano e
devido ao potencial de Bonar em provocar graves reações
adversas em lactentes, deve-se ponderar entre descontinuar
a amamentação ou o tratamento, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: o medicamento deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC), protegido da luz.
Bonar, após sua reconstituição é estável por 24 horas em
temperatura ambiente (15 a 30ºC). O produto não deve ser
diluído com solução de dextrose (soro glicosado).
PRAZO DE VALIDADE: Desde que respeitados os cuidados de conservação, o medicamento apresenta uma
validade de 24 meses a contar da data de fabricação. Não
devem ser utilizados medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde. NUNCA USE MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CARACTERÍSTICAS
Bonar é uma mistura de antibióticos glicopeptídicos citotóxicos isolados de uma cepa do Streptomyces verticillus. O
sulfato de bleomicina é solúvel em água.
FARMACOLOGIA
A principal via de excreção da bleomicina é o rim, com 60 a
70% de uma droga administrada recuperada na urina como
bleomicina ativa. A disfunção renal pode prolongar significativamente a excreção.
Relata-se uma relação entre a função renal diminuída e o
aumento da toxicidade associada à bleomicina. Relações
Farmacocinética/Farmacodinâmica sugerem que o aumento
da toxicidade é uma consequência de “clearance” renal
reduzido de bleomicina, resultando em meia-vida de
eliminação prolongada e aumento da área sob a curva de
concentração plasmática x tempo comparado a pacientes
com função renal normal. Recomenda-se reduções de
dosagem da ordem de 40 – 75% para pacientes com
“clearance” de creatinina ≤ 40 ml/min.
No tratamento do derrame pleural maligno, após administração intrapleural, as concentrações plasmáticas resultantes
de bleomicina sugerem uma taxa de absorção sistêmica de
aproximadamente 45% (veja PRECAUÇÕES).
INDICAÇÕES
Bonar é considerado tratamento paliativo. Tem sido utilizado
como agente único ou em combinação com outros agentes
quimioterápicos, no tratamento das seguintes neoplasias:
- Carcinoma espinocelular: de cabeça e pescoço (incluindo boca, língua, amígdalas, nasofaringe, orofaringe,
seios nasais e paranasais, palato, lábio, mucosa bucal,
gengiva, epiglote, pele e laringe), pênis, cérvice uterina e
vulva. A resposta à bleomicina é menor em pacientes com
carcinoma de cabeça e pescoço submetidos previamente à
irradiação.
- Linfomas: doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin.
- Carcinoma de testículo: células embrionárias, coriocarcinoma e teratocarcinoma.
- Derrame pleural maligno: Bonar, quando administrado
por injeção intrapleural, mostra-se útil no tratamento do
derrame pleural maligno, como agente esclerosante e na
prevenção de derrames pleurais recorrentes.
CONTRAINDICAÇÕES
Bonar é contraindicado em pacientes que demonstraram hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao
medicamento.
ADVERTÊNCIAS
Bonar deve ser administrado sob supervisão de um
profissional médico qualificado, com experiência no
uso de agentes quimioterápicos para câncer. Os pacientes em tratamento com Bonar devem ser observados cuidadosa e frequentemente durante e após a
terapia.
A disponibilidade de recursos para o diagnóstico e tratamento permitem o controle da terapia e suas possíveis complicações.
Bonar deve ser usado com extremo cuidado em pacientes com insuficiência renal significativa ou com função
pulmonar comprometida. As toxicidades pulmonares
ocorrem em 10% dos pacientes tratados. Em aproximadamente 1% deles, a pneumonite não-específica induzida pelo Bonar evolui para fibrose pulmonar e óbito. A
toxicidade pulmonar é mais frequente em pacientes
com mais de 70 anos de idade e naqueles recebendo
doses totais maiores que 400 unidades. Embora esteja
relacionada à idade e à dose administrada, a toxicidade
pulmonar é imprevisível. O comprometimento renal
constitui um fator de risco para a ocorrência de toxicidade pulmonar. A monitoração frequente é essencial
(vide EVENTOS ADVERSOS).
Reações idiossincrásicas semelhantes à anafilaxia têm
sido relatadas em cerca de 1% dos pacientes portadores
de linfomas tratados com Bonar. Como estas reações
ocorrem normalmente após a primeira ou segunda
dose, é necessária uma monitoração cuidadosa após
estas doses (vide EVENTOS ADVERSOS).
As toxicidades renais e hepáticas, cujos primeiros sinais são o de deterioração das provas funcionais, são
raramente relatadas; porém, estas toxicidades podem
ocorrer em qualquer momento após o início do
tratamento.
GRAVIDEZ
Bonar pode provocar dano fetal quando administrado em
mulheres grávidas. Mulheres em idade reprodutiva devem
ser alertadas para evitar a gravidez durante a terapia com o
Bonar. Se o produto for utilizado durante a gravidez ou se a
paciente ficar grávida enquanto em tratamento com esta
droga, a mesma deverá estar ciente dos riscos potenciais.
PRECAUÇÕES
Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: O potencial carcinogênico da bleomicina em humanos
não é conhecido. Dado o seu mecanismo de ação, deve ser
considerado como um possível carcinógeno em humanos.
A bleomicina demonstra ser mutagênica nos testes in vitro
e in vivo. A bleomicina é teratogênica em ratos e camundongos que receberam a droga durante a organogênese. Os
efeitos de Bonar sobre a fertilidade não foram estabelecidos.
LACTAÇÃO
Não se sabe se o Bonar é excretado no leite humano. Pelo
fato de muitas drogas serem excretadas no leite humano e
devido ao potencial de Bonar em provocar graves reações
adversas em lactentes, deve-se ponderar entre descontinuar
a amamentação ou o tratamento, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe.
ABSORÇÃO SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO INTRAPLEURAL
Após a administração intrapleural de bleomicina a concentração plasmática resultante sugere uma absorção sistêmica
de aproximadamente 45%. Assim, na determinação da
exposição cumulativa à bleomicina, a exposição sistêmica
seguida da administração intrapleural de Bonar deve ser
levada em consideração.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Como a bleomicina é eliminada predominantemente através
da excreção renal, a administração de medicamentos nefrotóxicos juntamente com a bleomicina pode reduzir o seu
“clearance” renal, levando potencialmente à toxicidade
relacionada a bleomicina.
EVENTOS ADVERSOS
PULMONARES: A toxicidade pulmonar é potencialmente o efeito colateral mais sério de Bonar (veja PRECAUÇÕES).
Devido à falta de especificidade da síndrome clínica, a
identificação dos pacientes portadores de toxicidade
pulmonar devido ao Bonar é extremamente difícil. O primeiro sintoma associado com a toxicidade pulmonar é
a dispnéia e os primeiros sinais são os estertores finos.
Radiograficamente, a pneumonite induzida pelo Bonar
produz opacidades não-específicas, geralmente dos
campos pulmonares inferiores. As alterações mais comuns dos testes da função pulmonar são a diminuição
do volume pulmonar total e diminuição da capacidade
vital. Estas alterações não são fatores indicativos do desenvolvimento de fibrose pulmonar.
As alterações microscópicas dos tecidos devidas à toxicidade do Bonar incluem metaplasia escamosa bronquiolar, macrófagos reativos, células atípicas do epitélio
alveolar, edema fibrinoso e fibrose intersticial. O estágio
agudo pode envolver alterações capilares e subsequente exsudação fibrinosa para os alvéolos produzindo uma alteração semelhante à formação da
membrana hialina e progredindo para uma fibrose intersticial difusa, semelhante à síndrome de HammanRich. Estas observações microscópicas não são
específicas; alterações similares são observadas em
pneumonites por irradiação ou por pneumocisto e outras condições. Recomenda-se tirar radiografia do tórax
a cada 1 a 2 semanas para a monitorização da toxicidade pulmonar. Se alterações pulmonares forem observadas, o tratamento deve ser suspenso até que se
defina se têm correlação com a droga. Estudos recentes
sugerem que a medida sequencial da capacidade de difusão pulmonar do monóxido de carbono (DLco) durante o tratamento com Bonar pode ser um indicador da
ATENÇÃO
• Bonar (sulfato de bleomicina) deve ser administrado
sob a supervisão de um médico qualificado com experiência no uso de agentes quimioterápicos. As possíveis
complicações podem ser devidamente tratadas se o
diagnóstico for adequado e as facilidades de tratamento
estiverem disponíveis.
• Fibrose pulmonar é a toxicidade mais severa associada
à bleomicina. Sua manifestação mais frequente é a pneumonite que ocasionalmente progride para fibrose pulmonar. Sua incidência é maior em pacientes mais velhos e
naqueles recebendo mais do que 400 unidades de dose
total, porém toxicidade pulmonar tem sido observada em
pacientes jovens e naqueles tratados com doses baixas.
• Uma reação idiossincrática severa, que consiste em
hipotensão, confusão mental, febre, calafrios e respiração
ruidosa têm sido relatados em aproximadamente 1% dos
toxicidade pulmonar subclínica. Recomenda-se que a
DLco seja monitorizada mensalmente quando a droga
for empregada para se detectar toxicidades pulmonares. A droga deve ser suspensa quando a DLco cair para
menos de 30-35% do valor prévio ao tratamento.
Pacientes tratados com Bonar apresentam maior risco
de desenvolver toxicidade pulmonar quando o oxigênio
é administrado na intervenção cirúrgica. Embora se
saiba que a exposição prolongada a altas concentrações de oxigênio após a administração de Bonar cause
danos aos pulmões, isto pode ocorrer em concentrações mais baixas que usualmente seriam consideradas
como seguras. As medidas sugeridas como preventivas
são as seguintes:
1. Manter o Fl O2 em concentrações próximas ao ar ambiente (25%), durante a cirurgia e no período pós-operatório.
2. Monitorar cuidadosamente a infusão de fluídos, concentrando-se mais na administração de colóides do que
na de cristalóides.
O aparecimento repentino de uma síndrome de dor torácica aguda, sugerindo uma pleuro-pericardite, foi raramente relatada durante as infusões de Bonar. Embora
cada paciente deva ser avaliado individualmente, ciclos
adicionais de Bonar não parecem ser contraindicados.
Reações adversas pulmonares são raramente relatadas
após administração intrapleural de Bonar.
REAÇÕES IDIOSSINCRÁTICA: Aproximadamente 1%
dos pacientes portadores de linfoma tratados com Bonar
apresentam reações idiossincráticas clinicamente similares à anafilaxia. A reação pode ser imediata ou retardada por várias horas, e ocorre geralmente após a
primeira ou segunda dose. Consistem em hipotensão,
confusão mental, febre, calafrios e chiados. O tratamento
é sintomático, incluindo expansão de volume, agentes
pressóricos, anti- histamínicos e corticosteróides.
PELE E MEMBRANA MUCOSAS: Reações cutâneas são
as mais frequentes, ocorrendo em aproximadamente
50% dos pacientes tratados. A toxicidade cutânea é uma
manifestação relativamente tardia. Normalmente se desenvolvem na segunda ou terceira semana de tratamento
após administração de 150 e 200 unidades de Bonar. A
toxicidade cutânea parece estar relacionada com a dose
cumulativa. As reações cutâneas consistem de eritema,
erupções, estrias, vesiculação, hiperpigmentação e flacidez da pele. Relata-se também hiperqueratose, alterações das unhas, alopecia, prurido e estomatite. Foi
necessário suspender o tratamento com Bonar em 2%
dos pacientes tratados devido a estas toxicidades. Foram
relatadas alterações cutâneas similares à esclerodermia
como parte da farmacovigilância.
OUTRAS: As toxicidades vasculares coincidentes com
o uso do Bonar em associação com outros agentes antineoplásicos foram esporadicamente relatados. Os
eventos são clinicamente heterogêneos e podem incluir
infarto do miocárdio, acidente cerebrovascular, microangiopatia trombótica (síndrome hemolítico-urêmica)
ou arterite cerebrovascular.
Existem relatos da ocorrência do fenômeno de Raynaud
em pacientes tratados com Bonar e sulfato de vimblastina com ou sem cisplatina ou, em alguns casos, com o
Bonar isolado. Não se sabe se a causa do fenômeno de
Raynaud nestes casos é devido à doença, ao comprometimento vascular básico, ao Bonar, ao sulfato de vimblastina, à hipomagnesemia ou à combinação de
qualquer destes fatores.
Febre, calafrios e vômitos são efeitos colaterais frequentemente observados. Anorexia e perda de peso são
comuns e podem persistir por um longo tempo após o
término do tratamento com o produto. Dor no local do
tumor, flebite e outras reações locais são relatadas com
pouca frequência. Como parte da farmacovigilância
mal-estar também foi relatado. A administração intrapleural de Bonar é ocasionalmente associada com dor
local. Relata-se, com frequência rara, hipotensão com
possível necessidade de tratamento sintomático. O
óbito associado à administração intrapleural de Bonar
é de ocorrência muito rara em pacientes gravemente
enfermos.
POSOLOGIA
Devido à possibilidade de ocorrer reação anafilática, os
pacientes portadores de linfoma devem ser tratados com 2
unidades ou menos nas duas primeiras doses. Se não
ocorrerem reações agudas, seguir o esquema normal de
dosagem. Recomendam-se os seguintes esquemas:
Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin e carcinoma de testículo: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20
unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana.
Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20
unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana. Após
a obtenção de 50% de resposta, administrar uma dose de
manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana
via I.V. ou I.M.
NOTA: A toxicidade pulmonar do Bonar parece estar relacionada com a dose e o aumento é acentuado quando
a dose total for superior a 400 unidades. Doses totais acima
de 400 unidades devem ser administradas com muito
cuidado. Quando Bonar for usado em combinação com
outros agentes antineoplásicos, as toxicidades pulmonares
podem ocorrer com doses mais baixas. A melhora da
doença de Hodgkin e dos tumores de testículo é observada
em duas semanas. Caso não se observe melhora nesse
intervalo de tempo, provavelmente isto não ocorrerá. Os
carcinomas espinocelulares respondem mais lentamente,
necessitando-se às vezes, três semanas até que se observe
algum sinal de resposta.
Derrame pleural maligno: 60 unidades administradas em
dose única por injeção intrapleural (vide ADMINISTRAÇÃO).
DOSAGEM EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL
A toxicidade associada à bleomicina pode ser mais frequente
em pacientes com função renal comprometida, sugerindose a modificação de dose. Reduções de dosagem da ordem
de 40-75% têm sido recomendadas para pacientes com
valores de “clearance” de creatinina ≤ 40 ml/min.
Em casos de déficit da função renal, a dose deve ser recalculada de acordo com as percentagens abaixo, baseadas
no clearance de creatinina (ClCr):
ClCr 05 a 10 ml/min: 40% - ClCr 10 a 20 ml/min: 45%
ClCr 20 a 30 ml/min: 55% - ClCr 30 a 40 ml/min: 60%
ClCr 40 a 50 ml/min: 70% - ClCr > 50 ml/min: 100%
ADMINISTRAÇÃO:
Bonar pode ser administrado por vias intramuscular, intravenosa, subcutânea ou intrapleural. Deve-se observar a
existência de partículas e descoloração da solução antes da
administração do medicamento.
Intramuscular ou subcutânea: Dissolver o conteúdo de um frasco-ampola de Bonar 15 unidades em 1 a 5 ml de água
estéril para injeção, solução fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Se a injeção intra-muscular for dolorosa,
pode ser ministrada em solução de 1% de lidocaína.
Intravenosa: Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades em 5 ml de solução fisiológica e administrar
lentamente em um período de 10 minutos.
Intrapleural: Dissolver 60 unidades de Bonar em 50-100 ml de solução fisiológica e administrar através de um tubo de
toracostomia, após drenagem do excesso do fluído pleural
e confirmação da expansão pulmonar completa. O tubo de
toracostomia é, então, grampeado. O paciente é movido da
posição supina para as posições laterais direita e esquerda
diversas vezes durante as 4 horas seguintes. O grampo é
removido e a sucção, restabelecida. O período em que o
tubo de toracostomia deve permanecer instalado após a
esclerose é estabelecido conforme a situação clínica.
A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a analgesia
narcótica sistêmica não é normalmente necessária.
O Bonar perde atividade quando sua solução é misturada
com soluções de carbenicilina, cefazolina, cefalotina, nafcilina,
benzilpenicilina sódica, metotrexato, mitomicina, hidrocortisona, aminofilina, ácido ascórbico ou terbutalina. Não misturar
com soluções de aminoácidos essenciais, riboflavina,
dexametasona ou furosemida, a solução pode precipitar.
NOTA: Devem ser considerados os procedimentos
quanto à manipulação e os descartes das drogas anticâncer. Já foram publicados vários guias sobre este
assunto 1-8. Para minimizar o risco de exposição dermatológica,
sempre utilizar luvas para manipular BONAR. Isto inclui
todas as atividades em clínicas, farmácias, estoques e
outros, incluindo a abertura da embalagem e inspeção,
transporte e preparação da dose de administração.
SUPERDOSAGEM
A toxicidade pulmonar causada pelo Bonar parece ser relacionada à dose. Doses totais acima de 400 unidades provocam um aumento significativo desta toxicidade, e, portanto,
devem ser administradas com muito cuidado. O tratamento
de reações idiossincráticas é sintomático e pode consistir de
expansão de volume, agentes pressores, anti-histamínicos
e corticosteróides.
PACIENTES IDOSOS
A toxicidade pulmonar é mais frequente em pacientes
com mais de 70 anos de idade e naqueles recebendo
doses totais superiores a 400 unidades. Embora a toxicidade pulmonar seja relacionada a dose e idade, a toxicidade é imprevisível.
ESTABILIDADE
Bonar, quando armazenado sob refrigeração à temperatura
de 2ºC a 8ºC, protegido da luz é estável até a data de
validade indicada na embalagem externa. O produto não
deve ser usado após o vencimento do prazo de validade.
Bonar, após sua reconstituição, em água para injetáveis,
é estável por 24 horas em temperatura ambiente (15 a
30ºC). O produto não deve ser diluído com solução de
dextrose (soro glicosado).

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS - 1.1213.0098
Farmacêutico Responsável:
Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP nº 12.449
Pó liófilo injetável
Produzido por: Lemery, S.A. - Cidade do México – México
Importado e Embalado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428 - São Paulo - SP
CNPJ nº 53.162.095/0001-06 - Indústria Brasileira
Diluente
Produzido por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
São Paulo - SP
Nº do lote, data de fabricação

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