Laboratório: CRISTÁLIA
Modelo: Leux (Hidroxiureia) 500mg com 100 cápsulas
Disponibilidade: Em estoque
R$ 158,00

Qtd

Leux (Hidroxiureia) é indicado para o tratamento de leucemia mielocítica crônica resistente e melanoma. Leux, combinado com radioterapia, é também indicado para o tratamento de câncer de células escamosas primárias de cabeça e pescoço e câncer de colo uterino. Consulte a Bula para mais informações sobre o medicamento.


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Princípio Ativo: Hidroxiureia

Apresentação: Embalagens contendo 100 cápsulas de 500 mg

Laboratório: Cristália

Conservação: Temperatura Ambiente (entre 15°C e 30°C)

Registro M.S: 1029805730013

(Venda somente com prescrição médica. Sem imagem do produto. Determinação da ANVISA RDC 96/2008)

Bula
Detalhes do Produto LEUX
(hidroxiureia)
Cápsulas
500 mg
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
BULA PARA O PACIENTE
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
LEUX
hidroxiureia
APRESENTAÇÃO
Embalagens contendo 100 cápsulas de 500 mg
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
hidroxiureia .......................................................................................................................................................... 500 mg
Excipientes q.s.p.................................................................................................................................................. 1 cápsula
Excipientes: lactose, ácido cítrico, fosfato de sódio dibásico e estearato de magnésio.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Leux (hidroxiureia) é indicado para o tratamento de leucemia (câncer de origem na medula óssea) mielocítica crônica
resistente e melanoma (tumor maligno que deriva do melanócito – célula que produz a melanina).
Leux, combinado com radioterapia, é também indicado para o tratamento de câncer de células escamosas primárias de
cabeça e pescoço (com exceção dos lábios) e câncer de colo uterino.
2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A hidroxiureia atua sobre determinados tipos de tumores, quer isoladamente, quer em conjunto com radioterapia ou
outros medicamentos contra o câncer. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A hidroxiureia é contraindicada em pacientes que apresentam hipersensibilidade à hidroxiureia ou a qualquer
componente da formulação.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Durante o tratamento você deve manter uma ingestão adequada de líquidos.
O tratamento com a hidroxiureia não deve ser iniciado se a função da medula óssea estiver deprimida, ou seja, se você
estiver com baixo número de células sanguíneas [leucopenia (contagem de leucócitos – glóbulos brancos – menor que
2500 células/mm3
) ou trombocitopenia (contagem de plaquetas menor que 100.000/mm3
), ou anemia grave (diminuição
das hemácias - glóbulos vermelhos - circulantes no sangue)]. A hidroxiureia pode atrapalhar o funcionamento da
medula óssea; a leucopenia é, em geral, a primeira e mais comum manifestação da mielodepressão (depressão da
medula óssea). Trombocitopenia e anemia ocorrem menos frequentemente e são raramente observadas sem uma
leucopenia anterior. A diminuição da função da medula óssea ocorre mais em indivíduos que tenham anteriormente
realizado radioterapia ou tratamento com medicamentos quimioterápicos citotóxicos (como a mitoxantrona). Nestes
casos, a hidroxiureia deve ser usada com cautela. A recuperação da mielodepressão é rápida quando o tratamento é
interrompido.
Casos de anemia hemolítica (com ruptura de hemácias) em pacientes tratados com hidroxiureia para câncer de origem
na medula óssea foram relatados (ver 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Caso você tenha anemia persistente seus testes laboratoriais devem ser avaliados para a verificação de hemólise. Se o
diagnóstico de anemia hemolítica for confirmado, o tratamento com hidroxiureia deve ser descontinuado.
A anemia grave deve ser corrigida antes do início do tratamento com a hidroxiureia.
Anormalidades eritrocíticas, ou seja, nos glóbulos vermelhos do sangue: eritropoiese megaloblástica (formação de
eritrócitos de grande tamanho), que é autolimitante, é frequentemente observada no início do tratamento com
hidroxiureia. A alteração no formato destas células assemelha-se à encontrada na anemia perniciosa (anemia grave
devido à má absorção digestiva da vitamina B12), porém não está relacionada à falta de vitamina B12 ou ácido fólico. A
macrocitose (presença de células de grande tamanho no sangue) pode mascarar o desenvolvimento acidental da falta de
ácido fólico; determinações regulares do ácido fólico sérico são recomendadas. A hidroxiureia também pode retardar a
excreção de ferro e reduzir a proporção de ferro utilizada pelos eritrócitos no sangue, porém não parece alterar o tempo
de sobrevida dos glóbulos vermelhos.
Pacientes que tenham recebido radioterapia anterior podem sofrer agravamento de eritema (vermelhidão na pele) pósirradiação quando tratados com a hidroxiureia.
Hepatotoxicidade e falência hepática (problemas relacionados ao fígado que podem ser fatais) foram relatadas mais
frequentemente em indivíduos HIV-positivos, recebendo tratamento combinado com hidroxiureia, didanosina e
estavudina. Essa combinação deve ser evitada. Pancreatite (inflamação do pâncreas) não-fatal e fatal e deficiência dos
nervos que transportam a informação (neuropatia periférica), grave em alguns casos, também ocorreram nesses
pacientes, durante terapia com hidroxiureia e didanosina, com ou sem estavudina.
Vasculite cutânea (inflamação na parede dos vasos sanguíneos da pele), incluindo ulcerações (feridas tipo úlceras) e
gangrena (morte do tecido), ocorreram em pacientes com desordens da medula óssea durante a terapia com hidroxiureia,
sendo mais comum naqueles com um histórico de, ou recebendo terapia concomitantemente com interferon. Se você
desenvolver feridas causadas pela inflamação dos vasos sanguíneos, deve descontinuar o uso de hidroxiureia e procurar
o médico, para que ele possa indicar medicamentos citorredutores alternativos.
Em pacientes recebendo terapia com hidroxiureia por longo período para desordens da medula óssea, como policitemia
vera (distúrbio na medula óssea, no qual ocorre superprodução de glóbulos vermelhos) e trombocitemia (excesso de
plaquetas), foi relatado o desenvolvimento de leucemia secundária. Câncer de pele também foi relatado em pacientes
recebendo hidroxiureia por longo período. Você deve proteger a sua pele da exposição ao sol, realizar autoinspeção da
pele durante o tratamento e após a descontinuação da terapia com hidroxiureia e informar ao médico qualquer alteração
que você perceba.
Doença pulmonar intersticial incluindo fibrose pulmonar, infiltração pulmonar, pneumonite e alveolite / alveolite
alérgica foram relatadas em pacientes tratados por neoplasia mieloproliferativa e podem estar associados a um desfecho
fatal. Caso você apresente febre, tosse, dispneia (dificuldade para respirar) ou outros sintomas respiratórios avise seu
médico.
Insuficiência Renal
Se você apresentar problemas nos rins, informe seu médico, pois a hidroxiureia deve ser usada com precaução. (ver 6.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Gravidez, Lactação e Fertilidade
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente
seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez uma vez que a hidroxiureia pode causar dano ao feto. A hidroxiureia é
secretada no leite humano. Devido ao potencial de reações adversas graves no bebê, informe o seu médico se você
estiver amamentando, para que ele decida entre suspender a amamentação ou o tratamento com a hidroxiureia, levando
em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Foram observadas azoospermia (ausência de espermatozoides) ou oligospermia (número reduzido de espermatozoides)
nos homens. Pacientes do sexo masculino devem ser informados sobre a possibilidade de conservação de esperma antes
do início da terapia. A hidroxiureia pode ser tóxica ao material genético. Homens sob terapia são aconselhados a usar
contraceptivos seguros durante e pelo menos um ano após a terapia.
Uso em Crianças
A segurança e a eficácia da hidroxiureia em crianças não foram estabelecidas.
Uso em Idosos
Idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos da hidroxiureia e podem necessitar de tratamento com dosagens mais
baixas.
Efeito na capacidade de dirigir / operar máquinas
O efeito da hidroxiureia sobre dirigir ou operar máquinas não foi estudado. Como a hidroxiureia pode provocar
sonolência e outros efeitos neurológicos, a vigília (estado normal de consciência) pode estar prejudicada.
Vacinação
O uso concomitante da hidroxiureia com uma vacina feita a partir de microorganismo vivo pode aumentar a reação
adversa do mesmo, pois os mecanismos normais de defesa podem ser suprimidos por hidroxiureia. A vacinação com
uma vacina viva em um paciente tomando hidroxiureia pode resultar em infecção grave. A resposta de anticorpos
(defesa contra a agressão) do paciente às vacinas pode ser diminuída. A utilização de vacinas vivas deve ser evitada e
um parecer individual de um especialista deve ser solicitado (ver Interações Medicamentosas).
Interações Medicamentosas
Interação medicamento – medicamento
O uso simultâneo de hidroxiureia e outros medicamentos depressores da medula óssea ou radioterapia pode aumentar a
probabilidade de ocorrência de diminuição da função da medula óssea ou outras reações adversas (ver 8. QUAIS OS
MALES ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Estudos mostraram que a citarabina tem seu efeito tóxico aumentado em células tratadas com a hidroxiureia.
A utilização da hidroxiureia combinado com outros medicamentos ou com radioterapia ficará exclusivamente a critério
médico.
Interação medicamento – exame laboratorial
Estudos têm mostrado que a hidroxiureia pode provocar resultados elevados falsos na determinação de ureia, ácido
úrico e ácido lático, devido a sua interferência nas enzimas urease, uricase e desidrogenase láctica.
Interação medicamento – alimento
Não há dados sobre o efeito dos alimentos na absorção da hidroxiureia.
Outras interações
Há um risco aumentado de doença sistêmica fatal induzida pela vacina com o uso concomitante de vacinas vivas. As
vacinas vivas não são recomendadas em pacientes imunossuprimidos (ver item Vacinação).
Este medicamento contém LACTOSE.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC). Evitar calor excessivo. Manter o
frasco bemfechado.
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas – aspecto do medicamento
Leux (hidroxiureia) é apresentada na forma de cápsula gelatinosa dura, composta de duas partes. O corpo tem cor rosa e
a tampa verde opaco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A posologia deve ser baseada no seu peso real ou ideal, levando-se em conta o menor valor. A hidroxiureia deve ser
administrada por via oral.
Tumores Sólidos
- Tratamento intermitente (com interrupções): 80 mg/kg administrados por via oral como dose única a cada três dias.
- Tratamento contínuo (sem interrupções): 20 - 30 mg/kg administrados por via oral em dose única diária.
O tratamento de dosagem intermitente pode oferecer a vantagem de reduzir a toxicidade (p.ex.: depressão da medula
óssea).
- Tratamento combinado com radioterapia (para câncer de cabeça e pescoço e colo uterino): 80 mg/kg administrados
por via oral em dose única a cada três dias.
O tratamento com a hidroxiureia deve ser iniciado no mínimo sete dias antes do começo da irradiação e continuado
durante a radioterapia e daí em diante, indefinidamente, contanto que você seja mantido sob observação adequada e não
apresente nenhuma toxicidade incomum ou grave.
Leucemia Mielocítica Crônica Resistente
Tratamento contínuo: 20-30 mg/kg administrados por via oral como uma dose única diária.
O período adequado para verificar se a hidroxiureia está tendo o efeito esperado é de 6 semanas. Se houver resposta
clínica aceitável, deve-se continuar o tratamento indefinidamente. O médico deve interromper o tratamento se o número
de leucócitos do seu sangue diminuir para menos de 2.500/mm3
, ou a contagem de plaquetas do seu sangue for inferior
a 100.000/mm3
. Nestes casos, a contagem deve ser reavaliada após 3 dias, e o médico reiniciará o tratamento quando os
valores voltarem ao normal. A recuperação da formação destes componentes do sangue é geralmente rápida. Se não
ocorrer recuperação imediata durante o tratamento combinado de hidroxiureia e radioterapia, seu médico também pode
interromper a radioterapia. A anemia, mesmo se grave, pode ser controlada sem interrupção do tratamento com a
hidroxiureia.
Insuficiência renal
Como a excreção renal é uma via de eliminação de fármacos, deve-se considerar a redução da dose de hidroxiureia
para indivíduos com problemas nos rins. Seu médico pode recomendar um monitoramento intenso dos parâmetros
hematológicos (componentes do sangue).
Insuficiência hepática
Não há orientação específica para ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática. Seu médico pode
recomendar um monitoramento intenso dos parâmetros hematológicos.
Pacientes idosos
Pacientes idosos podem precisar de tratamento com doses menores.
Tratamento combinado com outros medicamentos
O uso da hidroxiureia combinada com outros medicamentos mielossupressores pode necessitar de ajuste de dose.
Como a hidroxiureia pode aumentar o nível de ácido úrico no sangue, pode ser necessário o ajuste da dose de
medicamentos uricosúricos (como, por exemplo, a probenicida).
A hidroxiureia deve ser utilizada cuidadosamente em pacientes que tenham recebido recentemente radioterapia extensa
ou quimioterapia com outros medicamentos citotóxicos (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?).
Alterações graves no estômago, como náusea, vômitos e anorexia (diminuição ou perda de apetite), resultantes do
tratamento combinado, podem ser habitualmente controladas pela interrupção do tratamento com a hidroxiureia.
Dor ou desconforto causados pela inflamação das mucosas no local irradiado (área onde foi aplicada a radioterapia) são
usualmente controlados pelo uso de anestésicos tópicos (como, por exemplo, lidocaína, butambeno) e analgésicos
administrados por via oral (como, por exemplo, paracetamol, dipirona). Se a reação for grave, o tratamento com a
hidroxiureia pode ser temporariamente interrompido; se for extremamente grave, deve-se, além disso, adiar
temporariamente a dosagem de irradiação.
Instruções de uso
Se você preferir ou for incapaz de engolir cápsulas, o conteúdo da cápsula pode ser colocado em um copo com água e
ingerido imediatamente. Algum componente inerte, sem ação contra a doença, pode flutuar na superfície da água.
Você deve ter cuidado ao retirar o conteúdo da cápsula para que este não entre em contato com pele e mucosas e para
que você não inale o pó ao abrir a cápsula. Pessoas que não estejam utilizando a hidroxiureia não devem ser expostas a
este medicamento. É recomendável utilizar luvas descartáveis ao manusear a hidroxiureia ou frascos contendo
hidroxiureia e lavar as mãos antes e depois do manuseio.
Se o pó se esparramar, deve ser imediatamente limpo com uma toalha úmida descartável e descartado em um recipiente
fechado, como um saco plástico, assim como as cápsulas vazias. A hidroxiureia deve ser mantida longe do alcance das
crianças e de animais de estimação.
Para segurança e eficácia desta apresentação, a hidroxiureia não deve ser administrada por vias não recomendadas. A
administração deve ser somente pela via oral.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esqueceu de tomar a hidroxiureia no horário pré-estabelecido, por favor procure seu médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Hematológicas
Depressão da medula óssea (leucopenia, anemia e trombocitopenia). Anemia hemolítica (ver 5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES).
Gastrintestinais
Estomatite (inflamação da mucosa oral), anorexia, náusea, vômitos, diarreia e constipação (prisão de ventre).
Dermatológicas
Erupção maculopapular (erupção na pele caracterizada pelo aparecimento de manchas avermelhadas), eritema facial,
eritema periférico, ulceração da pele (ferida de cicatrização difícil), lúpus eritematoso cutâneo e alterações da pele como
dermatomiosite (inchaço e inflamação dos músculos). Observou-se hiperpigmentação (escurecimento da pele),
pigmentação das unhas, eritema, atrofia da pele e unhas, descamação, pápulas violáceas (lesão cutânea saliente de cor
violeta) e alopecia (queda de cabelo) em alguns pacientes após vários anos de tratamento de manutenção diária (longa
duração) com a hidroxiureia. Alopecia ocorre raramente. Câncer de pele também foi raramente observado.
Vasculite cutânea, incluindo ulcerações decorrentes da vasculite cutânea e gangrena, ocorreram em pacientes com
doenças mieloproliferativas durante o tratamento com hidroxiureia. A vasculite cutânea foi relatada mais
frequentemente em pacientes com um histórico de uso de, ou recebendo tratamento combinado com interferon.
Musculoesqueléticas e do tecido conectivo
Lúpus eritematoso cutâneo.
Neurológicas
Sonolência; raros casos de cefaleia (dor de cabeça), tontura, desorientação, alucinações e convulsões.
Respiratórias
Doença pulmonar intersticial, pneumonite, alveolite, alveolite alérgica, tosse.
Renais
Níveis elevados no sangue de ácido úrico, ureia e creatinina; raros casos de disúria (dificuldade e dor ao urinar).
Hipersensibilidade
Febre induzida por medicamentos.
Febre alta (> 39 °C) que requer hospitalização foi relatada em alguns casos concomitantemente com manifestações
gastrointestinais, pulmonares, musculoesqueléticas, hepatobiliares, dermatológicas ou cardiovasculares. O quadro
tipicamente ocorre dentro de 6 semanas do início com hidroxiureia, mas é prontamente resolvido após a sua
descontinuação. Na readministração de hidroxiureia, a febre reapareceu dentro de 24 horas.
Outras
Febre, calafrios, mal-estar, astenia (fraqueza muscular), azoospermia (ausência de espermatozoides) ou oligospermia
(número reduzido de espermatozoides), aumento de enzimas do fígado, colestase (redução do fluxo do líquido biliar)
hepatite e síndrome da lise tumoral. Retenção anormal de bromossulfaleína foi também relatada. Casos raros de reações
pulmonares agudas [infiltrados pulmonares difusos/fibrose e dispneia (falta de ar)].
Informe seu médico imediatamente caso apresente febre, tosse ou problemas respiratórios. Tais sintomas podem ser
sinais de Doença Pulmonar Intersticial, uma doença pulmonar séria.
Em pacientes HIV-positivos recebendo tratamento combinado de hidroxiureia e outros medicamentos antirretrovirais,
em particular a didanosina + estavudina, relatou-se pancreatite fatal e não-fatal, hepatotoxicidade e falência do fígado
resultando em morte e neuropatia periférica grave.
Associação de hidroxiureia e Radioterapia
As reações adversas observadas com o tratamento combinado de hidroxiureia e radioterapia foram semelhantes àquelas
relatadas com o uso da hidroxiureia isoladamente, principalmente diminuição da função da medula óssea (leucopenia e
anemia) e irritação gástrica. Quase todos os pacientes recebendo um ciclo adequado de tratamento com a
associação de hidroxiureia e radioterapia irão desenvolver leucopenia. Trombocitopenia (<100.000/mm3) tem ocorrido
raramente e usualmente na presença de leucopenia acentuada. A hidroxiureia pode potencializar algumas reações
adversas normalmente relatadas com a radioterapia isolada, tais como desconforto gástrico e mucosite (inflamação das
mucosas).
A Tabela abaixo inclui todos os eventos adversos citados acima agrupados de acordo com a frequência e a
classificação órgão-sistema, seguindo as seguintes categorias:
- Muito comum: > 1/10 (> 10%)
- Comum (frequente): >1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%)
- Incomum (Infrequente): > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%)
- Rara: > 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%)
- Muito rara: < 1/10.000 (< 0,01%)
- Não conhecida: Não pode ser estimada pelos dados disponíveis
EVENTOS ADVERSOS REPORTADOS DURANTE A FASE CLÍNICA OU NO PERÍODO DE PÓSCOMERCIALIZAÇÃO
Classificação Órgão-Sistema Frequência Eventos adversos
Desordens do sistema
reprodutivo e mama
Muito comum Azoospermia, oligospermia
Infecções e Infestações Rara Gangrena
Neoplasias benignas e malignas
(incluindo cistos e pólipos)
Comum Câncer de pele
Desordens do sangue e Sistema
Linfático
Muito comum Falência da medula óssea,
diminuição de linfócitos CD4,
leucopenia, trombocitopenia,
anemia
Não conhecida Anemia hemolítica
Desordens do Metabolismo e
Nutrição
Muito comum Anorexia
Raro Síndrome da lise tumoral
DesordensPsiquiátricas Comum Alucinação, desorientação
Desordens do Sistema Nervoso Comum Convulsão, tontura,
neuropatia periférica,
sonolência, dor de cabeça
DesordensRespiratórias,
Torácicas e do Mediastino
Comum Fibrose pulmonar, infiltração
nos pulmões, dispneia
Não conhecida Doença pulmonar intersticial,
pneumonite, alveolite,
alveolite alérgica, tosse
Desordens Gastrointestinais Muito comum Pancreatite
1
, náusea, vômito,
diarreia, estomatite,
constipação, mucosite,
desconforto estomacal,
dispepsia (dificuldade de
digestão)
Desordens Hepatobiliares Comum Hepatotoxicidade
1
, aumento
das enzimas hepáticas,
colestase, hepatite
hepatite Desordens musculoesqueléticas
e dostecidos conjuntivos:
Não conhecida Lúpus eritematoso sistêmico
Desordens do tecido subcutâneo
e pele
Muito comum Vasculites cutâneas,
dermatomiosites, alopecia,
erupção maculopapular,
erupção papular, esfoliação
cutânea, atrofia cutânea, úlcera
cutânea, eritema,
hiperpigmentação cutânea,
desordens nas unhas
Não conhecida Pigmentação das unhas, lúpus
eritematoso cutâneo
Desordens Renais e Urinárias Muito comum Disúria, aumento de creatinina
no sangue, aumento de ureia no
sangue, aumento de ácido úrico
no sangue
Desordens Gerais e Condições
de Administração Local
Muito comum Pirexia (febre), astenia,
calafrios,mal-estar
1- Pancreatite fatal e não-fatal e hepatotoxicidade foram relatadas em pacientes HIV-positivos que
receberam hidroxiureia em combinação com agentes antirretrovirais, em particular didanosina +
estavudina.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
Relatou-se toxicidade mucocutânea aguda em pacientes recebendo hidroxiureia em doses várias vezes superiores à dose
terapêutica. Irritação da pele acompanhada por quadro doloroso, eritema violáceo (manchas com tons violeta), edema
(inchaço) das palmas das mãos e sola dos pés seguida de descamação dos mesmos, hiperpigmentação (escurecimento)
grave generalizada da pele e estomatite também foram observadas.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações
sobre como proceder.
III - DIZERES LEGAIS
Reg. MS Nº 1.0298.0573
Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº10.446
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira -SP
CNPJ: 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): 0800 701 1918
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
R_0573_00
Anexo B
Histórico de alteração da bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas
Data do
Expediente

Expediente Assunto
Data do
Expediente

Expediente Assunto
Data de
aprovação Itens de bula
Versões
(VP / VPS)
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Inclusão
Inicial de
Texto de
Bula – RDC
60/12
------ ------ ------ ------
Todos os itens foram
adequados à Bula Padrão de
HYDREA® (Bristol-Myers
Squibb Farmacêutica Ltda.)
publicada no Bulário
Eletrônico da Anvisa em
14/01/2021.
VP/
VPS
Embalagens contendo
100 cápsulas de 500
mg

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